Na última sexta feira (19/05) às 19h, o Palácio da Abolição (sede do governo estadual), recebeu a solenidade de entrega da comenda Medalha da Abolição, a mais alta honraria cearense, para personalidades que contribuem para o crescimento social do Ceará nas áreas da política, jurídica, econômica e religiosa. Dom José Antônio, arcebispo de Fortaleza foi um dos quatro homenageados da Medalha da Abolição e recebeu a medalha das mãos do Governador do estado Elmano de Freitas. Dom José está há 24 anos em seu pastoreio, um dos mais duradouros da história centenária da Arquidiocese da Capital, tendo sido nomeado arcebispo em janeiro de 1999. Nesse período, ordenou 226 padres (diocesanos e religiosos) e sete bispos, além de criar 73 paróquias e áreas pastorais no Ceará. Além do Arcebispo de Fortaleza, foram homenageados durante a noite o engenheiro e ex-deputado estadual Eudoro Santana, a ministra do Tribunal Superior do Trabalho, Kátia Magalhães Arruda, e o fundador do Grupo Aço Cearense, Vilmar Ferreira. A participação no evento foi restrita para convidados que estiveram presentes na homenagem. Medalha da Abolição A comenda, instituída em 1963, é concedida pelo Governo do Estado em reconhecimento ao trabalho relevante de brasileiros para o Ceará e o Brasil. Personalidades de destaque na política, economia, no judiciário e que contribuem para o desenvolvimento social do Ceará compõem o quadro de homenageados. A Comenda recebe este nome em alusão à Data Magna, em 25 de março de 1884, quando o jangadeiro Francisco José do Nascimento, o Chico da Matilde, mobilizou colegas a insurgirem contra o transporte de escravizados para o Sul do país. O feito de Dragão do Mar tornou o Ceará a primeira província brasileira a abolir o tráfico escravista no Brasil.