COLABORE

Cisternas no Semiárido: Cáritas Ceará avança nas capacitações de pedreiros em Massapê

Áreas de Atuação

Técnicos Cáritas capacitam pedreiros em construção de cisternas de placa de 16 mil litros

Publicação: 23/01/2024


Entre os dias 16 e 22 de janeiro, a Cáritas Regional Ceará, executora do Programa de Cisternas no estado pela Secretaria Estadual de Desenvolvimento Agrário (SDA), realizou a etapa de capacitação de pedreiros e pedreiras locais na construção de cisternas de placas de cimento de 16 mil litros de capacidade. 

O primeiro território atendido foi o Sítio Apertado, em Massapê, que recebeu reservatórios de água para consumo humano (chamada “primeira água”). 

A capacitação na construção de cisternas domiciliares é voltada para pedreiros e pedreiras, que serão responsáveis pela construção das próximas unidades, mas também para as famílias beneficiadas, assim como agricultores familiares, que tiverem interesse em desenvolver uma nova atividade para complementar a renda familiar. 



Pedreiros capacitados: entrega kit com ferramentas para construção das próximas cisternas. Sítio Apertado, em Massapé.


Além do ofício, a capacitação oferece aos técnicos da Cáritas Ceará a oportunidade de momentos formativos junto à estes atores sociais em conteúdos sobre convivência com o semiárido e gestão de recursos naturais. 

O próximo passo é o Curso de Gerenciamento de Recursos Hídricos, a ser realizado com as comunidades que já receberam as primeiras capacitações. 




A cisterna é construída no quintal da casa e tem parte da sua estrutura enterrada para dar maior resistência e durabilidade ao reservatório.


ÁGUA DE CONSUMO HUMANO - PRIMEIRA ÁGUA 

No contexto da convivência com semiárido, chama-se de “primeira água” àquela adequada para consumo humano. 

A Cáritas Regional executa, por edital da SDA, a construção de cisternas de placas de cimento com capacidade de 16 mil litros em comunidades tradicionais, quilombolas e indígenas no Ceará. 

A cisterna é construída próxima da casa e a tecnologia social usa a água da chuva, que captada pelas calhas de zinco do telhado da casa, escoa por canos de PVC até a cisterna. 

Para estar adequada para consumo humano, a família beneficiada com a cisterna deve seguir algumas normas, como usar a primeira água da chuva para limpar o telhado, manter as calhas e canos limpos e a tampa da cisterna sempre fechada.


  Redação: Alana Soares, jornalista Cáritas Ceará

Tag